Poéticas na Escola leva batalhas de slam a estudantes de Santa Cruz

Índices
  1. Oficinas prolongam-se até novembro
  2. Leitura e expressão ganham força
  3. Desafios de financiamento e logística
  4. Slam: origem e expansão

O projecto Poéticas na Escola – Slam inicia esta quarta-feira, 8 de outubro, um ciclo de oficinas de poesia na Escola Municipal Ginásio Emilinha Borba, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. A iniciativa propõe dez sessões destinadas a alunos dos 12 aos 14 anos, centradas na prática do slam — forma de declamação poética de crítica social, sem apoio musical ou cenográfico.

Oficinas prolongam-se até novembro

As aulas decorrem até meados de novembro e somam-se a um percurso que já abrangeu 13 estabelecimentos de ensino do município e da região metropolitana. Desde a criação do projecto, mais de 2 770 jovens participaram nas actividades. A organização é da Alkebulan Arte & Cultura, com apoio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

strategia concuros

Leitura e expressão ganham força

De acordo com o coordenador, Felipe Calarco, a experiência tem reforçado o interesse dos estudantes pela leitura e aumentado a confiança na comunicação oral e escrita. Segundo o responsável, participantes inicialmente tímidos passam a interagir com mais segurança, enquanto outros encontram na poesia um meio para lidar com emoções e narrar vivências próprias.

Desafios de financiamento e logística

Calarco assinala, contudo, a falta de recursos financeiros para ampliar a estrutura do programa e a dificuldade de integrar as oficinas ao horário regular. Na escola Emilinha Borba, as sessões ocorrem no período de contraturno.

Slam: origem e expansão

O conceito de batalhas de poesia surgiu em Chicago durante a década de 1980 e foi adoptado no Brasil sobretudo por jovens de zonas periféricas como ferramenta de expressão e resistência cultural. Actualmente, o país dispõe de um circuito nacional de competições.

Postagens Relacionadas

Go up