Microsoft lança Azure AI Foundry e leva agentes inteligentes às universidades
A Microsoft apresentou uma nova vaga de ferramentas de inteligência artificial para o ensino superior, centrada no serviço Azure AI Foundry. A plataforma permite criar, implementar e escalar agentes que automatizam tarefas administrativas, académicas e de investigação, mantendo padrões de segurança e conformidade exigidos pelas instituições.
Agentes prontos para tarefas complexas
Com o Azure AI Foundry Agent Service, equipas de TI podem desenvolver agentes adaptados a cada domínio, desde a integração de novos estudantes até ao apoio a equipas administrativas. O serviço oferece modelos pré-configurados, conetores para mais de 1 400 fontes de dados — incluindo SharePoint e sistemas de terceiros — e infraestrutura totalmente gerida, o que reduz o tempo de implementação.
Exemplos práticos já estão em produção. A Stanford Medicine usa o orquestrador de agentes de saúde do Azure para agilizar reuniões clínicas, juntando-o ao Copilot Studio da Microsoft.
Identidade e governação integradas
Para uma gestão segura, cada agente recebe uma identidade dedicada através do Microsoft Entra Agent ID. Esta funcionalidade oferece visibilidade completa sobre as ações de cada bot, controlo granular de permissões e partilha de acesso entre equipas. Além disso, a integração com o Microsoft Defender for Cloud garante alertas em tempo real face a ameaças, enquanto ferramentas como Credo AI, Saidot e Microsoft Purview ajudam a monitorizar equidade de modelos e requisitos regulatórios.
Imagem: Microsoft Education Team via microsoft.com
Dados unificados com Microsoft Fabric
A solução apoia-se no Microsoft Fabric, que reúne dados de qualquer formato num lago único, o OneLake, simplificando análises avançadas. A componente conversacional do Copilot no Power BI permite a docentes e funcionários fazer perguntas em linguagem natural e obter de imediato indicadores sobre inscrições, retenção ou doações de antigos alunos.
Ao ligar agentes baseados em Fabric ao Copilot Studio, as universidades podem automatizar envios de e-mails, acionar fluxos de trabalho e explorar conjuntos de dados complexos sem intervenção manual. Segundo a Microsoft, estas ferramentas pretendem acelerar a transformação digital, melhorar a eficiência operacional e apoiar decisões informadas em toda a instituição.
