Lua entra em quarto crescente a 6 de outubro; veja as próximas fases de 2025

Esta segunda-feira, 6 de outubro de 2025, a Lua encontra-se em quarto crescente, momento em que o Sol volta a iluminar parte da sua superfície depois do alinhamento que caracteriza a Lua nova. O fenómeno marca a aproximação do satélite à oposição total, prevista para a Lua cheia.

Calendário lunar para outubro de 2025

O mês sinódico, com duração média de 29,5 dias, distribui as principais fases da seguinte forma:

Quarto crescente – 29 de setembro, 20:53
Lua cheia – 7 de outubro, 00:47
Quarto minguante – 13 de outubro, 15:12
Lua nova – 21 de outubro, 09:25
Quarto crescente – 29 de outubro, 13:20

A alternância resulta da posição relativa entre Terra, Sol e Lua. Quando o lado virado para o planeta recebe luminosidade total, forma-se a Lua cheia; quando o satélite se interpõe entre a Terra e o Sol, ocorre a Lua nova, invisível a olho nu.

Efeitos do quarto crescente nas marés e na fauna

A gravidade lunar influencia diretamente os oceanos. Nos períodos de quarto crescente e de Lua cheia registam-se as chamadas marés vivas, com maior amplitude entre preia-mar e baixa-mar. Estudos indicam também alterações no comportamento de corais, moluscos, tartarugas e aves noturnas, que respondem ao aumento gradual da luminosidade noturna.

Imagem: Internet

Características científicas do satélite

A Lua, único satélite natural da Terra, possui diâmetro equivalente a cerca de um quarto do do planeta e distância média de 384 400 km. A órbita elíptica provoca variações: no perigeu pode aproximar-se até 363 000 km; no apogeu afasta-se para cerca de 405 000 km.

A rotação é síncrona, levando o mesmo tempo a completar uma volta sobre si própria e a orbitar a Terra, razão pela qual a mesma face está sempre visível. A percepção da iluminação difere entre hemisférios: no Sul, o lado iluminado da Lua crescente surge à esquerda; no Norte, à direita, resultado da perspetiva do observador.

Apesar de dominar as marés, a força gravitacional lunar não produz efeitos fisiológicos mensuráveis no ser humano. Até ao momento, não há evidências científicas que relacionem fases da Lua com saúde, humor ou ciclos biológicos das pessoas.