Lua crescente ilumina o céu esta segunda-feira e define calendário lunar de setembro

Esta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, o satélite natural da Terra entra na fase crescente, momento em que a luz solar volta a refletir parcialmente no seu disco. O alinhamento entre Sol, Terra e Lua já se afastou da posição que caracteriza a Lua nova e avança agora para a plenitude da Lua cheia.

Próximas fases até ao fim de setembro

O ciclo lunar, com duração média de 29,5 dias, apresenta as seguintes datas-chave entre agosto e setembro de 2025:

31 de agosto, 03:25 – Lua crescente
7 de setembro, 15:08 – Lua cheia
14 de setembro, 07:32 – Lua minguante
21 de setembro, 16:54 – Lua nova
29 de setembro, 20:53 – Lua crescente (fase atual)

Impacto nas marés e na biodiversidade

Durante as fases crescente e cheia ocorrem as chamadas marés vivas, caracterizadas por maior amplitude devido ao reforço da força gravitacional combinada entre Lua e Sol. Este fenómeno influencia não só os oceanos como o comportamento de várias espécies marinhas e de animais noturnos, sensíveis à luminosidade crescente do satélite.

Factos essenciais sobre a Lua

Com um diâmetro equivalente a cerca de um quarto do terrestre, a Lua orbita a uma distância média de 384 400 km. A órbita elíptica faz esta distância oscilar entre aproximadamente 363 000 km no perigeu e 405 000 km no apogeu. A rotação síncrona garante que a mesma face fique permanentemente voltada para a Terra, enquanto o lado oposto também recebe luz, mas não é visível sem ajuda de sondas ou satélites.

Imagem: uol.com.br

O aspeto da fase crescente difere consoante o hemisfério: no Sul, a região iluminada surge à esquerda; no Norte, à direita. Esta variação deve-se ao ponto de observação na superfície terrestre.

Apesar da influência direta nas marés, não existem evidências científicas de que as fases lunares provoquem alterações mensuráveis no comportamento humano ou na saúde.