Google ativa Search Live na Índia e leva AI Mode a mais sete idiomas

O Google iniciou hoje a disponibilização do Search Live na Índia, tornando o país o segundo mercado, depois dos Estados Unidos, a receber a pesquisa conversacional suportada por inteligência artificial.
Pesquisa em tempo real com câmara e Gemini
Baseada na tecnologia Project Astra e integrada no AI Mode, a funcionalidade permite apontar a câmara do telefone para um objeto e colocar questões em diálogo contínuo, utilizando o contexto visual captado. A versão lançada na Índia funciona em inglês e hindi, com distribuição gradual ao longo das próximas semanas.
Os utilizadores podem aceder ao Search Live através do ícone “Live” por baixo da barra de pesquisa da aplicação Google ou abrindo o Lens e selecionando “Live”. Segundo a empresa, a solução é alimentada por uma versão personalizada do modelo Gemini, a mesma base que sustenta o Gemini Live presente na aplicação Gemini, algo que o próprio Google admite poder gerar confusão.
AI Mode chega a mais línguas indianas
Paralelamente, o Google expandiu o AI Mode a sete novos idiomas do país: bengali, canarês, malaiala, marata, tâmil, telugu e urdu. A extensão faz parte de um lançamento global que acrescenta mais de 35 idiomas e 40 novos países e territórios, elevando a cobertura total para mais de 200 mercados.
Desde a estreia nos EUA, em março, o AI Mode tem sido alargado de forma faseada: mais utilizadores norte-americanos em maio, Índia em junho e alcance mundial em agosto. Em setembro, juntaram-se cinco línguas, incluindo hindi, indonésio e japonês.

Imagem: Internet
Utilização intensiva na Índia
Hema Budaraja, vice-presidente de gestão de produto para a Pesquisa, destacou que o país representa o maior grupo de utilizadores de pesquisa multimodal, tanto por voz como por imagem. O Google pretende aproveitar essa adoção para treinar os sistemas com um leque alargado de cenários visuais, melhorando gradualmente o desempenho do Search Live.
A empresa tem sido criticada por alegadas quebras de tráfego de sites causadas pelas respostas geradas por IA, mas refuta que as suas ferramentas estejam a prejudicar os editores.
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