Nacional

Distritos escolares apertam critérios e exigem provas de eficácia às edtech

À entrada do ano letivo 2025-26, a principal questão para os responsáveis dos distritos escolares já não é se devem usar tecnologia educativa, mas sim quais as plataformas que demonstram resultados claros e sustentáveis em sala de aula.

Dados de utilização têm de refletir aprendizagem real

Muitos fornecedores apresentam painéis com horas de acesso ou número de sessões, mas a frequência não equivale a eficácia. Os decisores procuram informação granular que revele como os docentes integram a ferramenta nas aulas, de que modo os alunos interagem com funcionalidades específicas e quais os impactos em diferentes turmas ou grupos. Estes dados orientam formações, ajustam implementações e ajudam a identificar funcionalidades subaproveitadas.

strategia concuros

Investigação independente ganha peso nas compras

Face a orçamentos mais restritos, os distritos exigem estudos de terceiros que confirmem a utilidade pedagógica dos produtos. Referenciais como os níveis de evidência da ESSA — desde ensaios aleatórios a desenhos quase-experimentais — servem de filtro. As perguntas-chave passam por quem conduziu a investigação, se a amostra reflete contextos diversos e se os resultados medem exatamente as metas pretendidas, como progressão em literacia ou matemática.

Alinhamento com resultados, não apenas com currículos

Listar os standards cobertos deixou de ser suficiente. As escolas pedem provas de que o recurso melhora o domínio de competências avaliadas em testes formativos, intermédios ou finais. Resultados desagregados por rendimento, origem ou necessidades especiais são cruciais para garantir equidade. Ferramentas que apenas servem os alunos já avançados ficam de fora dos contratos.

Distritos escolares apertam critérios e exigem provas de eficácia às edtech - Imagem do artigo original

Imagem: Lisa Katz published via techlearning.com

Com pressões acrescidas por melhores resultados e menos fundos, a fasquia subiu: só permanecem as soluções que demonstram, com dados concretos, ganhos de aprendizagem transferíveis para outros contextos. Para 2025-26, esta passou a ser a linha de base nas decisões de edtech.

Botão Voltar ao topo