Como bloquear o seu Número de Segurança Social e travar o roubo de identidade
O Número de Segurança Social dos Estados Unidos (SSN) funciona como chave mestra para emprego, crédito, impostos e benefícios de saúde. Quebras de segurança massivas expõem milhões de registos, tornando este identificador um alvo prioritário para criminosos. Bloquear o acesso eletrónico ao SSN e aplicar um credit freeze surgem como medidas gratuitas e eficazes para reduzir o risco de fraude.
Porque apostar num bloqueio eletrónico
Quando o SSN fica inacessível em sistemas de verificação, passa a ser mais difícil um burlão ultrapassar controlos de emprego ou solicitar prestações em nome da vítima. Em paralelo, o congelamento de crédito impede a abertura de novas contas mesmo que alguém já possua os nove dígitos. Para quem sofreu violação de dados ou roubo de identidade, esta barreira adicional pode evitar danos financeiros significativos.
Como ativar o bloqueio do SSN
Existem dois métodos oficiais, ambos sem custos:
1. Contactar a Administração da Segurança Social
Ligue para o 1-800-772-1213 (dias úteis, 08h00-19h00, hora local). Após confirmação de identidade, o organismo desativa o acesso eletrónico ao SSN.
2. Criar conta MyE-Verify
O serviço online permite ativar a função Self-Lock, válida por um ano. O utilizador recebe notificação 30 dias antes do fim do período e pode renovar o bloqueio. Como muitos empregadores recorrem ao E-Verify para validar elegibilidade laboral, este passo dificulta fraudes no recrutamento.
Imagem: cnet.com
Limitações e relação com o congelamento de crédito
Tal como no credit freeze, o titular terá de desbloquear o SSN sempre que precise de comprovar dados para novo emprego ou benefícios públicos. O congelamento de crédito, porém, atua noutra frente: restringe o acesso aos relatórios das três principais agências (Experian, Equifax e TransUnion), travando pedidos de empréstimos ou cartões em nome alheio.
Em conjunto, bloqueio do SSN e congelamento de crédito formam uma proteção robusta, ainda que não absoluta. Continuar a partilhar o número apenas quando estritamente necessário e vigiar contas financeiras mantém-se fundamental para prevenir outras formas de roubo de identidade.
