Banda larga nas capitais brasileiras passa a partir de 250 Mbps e reduz preços

Um levantamento do portal MelhorPlano.net indica que, pela primeira vez, 13 capitais brasileiras oferecem apenas planos de internet fixa com velocidades iguais ou superiores a 250 Mbps. O estudo, que analisou 1,1 mil pacotes comercializados em agosto de 2024 e de 2025, aponta ainda uma descida significativa nos preços médios dos serviços dessa faixa de velocidade.

Velocidade mínima aumenta em 13 capitais

Aracaju, Belém, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Manaus, Natal, Palmas, Porto Velho, Rio Branco, Salvador, São Luís e Teresina eliminaram das prateleiras ofertas abaixo de 250 Mbps. Segundo o relatório, a expansão da fibra óptica permitiu que os fornecedores deixassem de comercializar velocidades inferiores, democratizando ligações mais rápidas.

Pacotes intermédios ficam mais acessíveis

O preço médio dos planos de 250 a 500 Mbps caiu 10 % em relação a 2024, fixando-se em 89,99 reais. Na gama de 500 a 750 Mbps, a redução foi de 8,3 %, para 109,99 reais. Já os serviços de 750 a 1000 Mbps ficaram 3,4 % mais caros, atingindo 149,90 reais, enquanto as ofertas acima de 1 Gbps subiram 5,2 %, para 199,90 reais.

Diferenças regionais

O Nordeste mantém o menor custo médio mensal, 109,99 reais, após queda de 8,3 %. No Sudeste, único a registar subida, a mensalidade média chegou a 119,90 reais, um aumento de 9 %. Centro-Oeste (119,99 reais) e as regiões Sul e Norte (129,90 reais) apresentaram recuos ou estabilidade.

Impacto no custo por megabit

Nos pacotes de 250 a 500 Mbps e de 500 a 750 Mbps, o custo por megabit caiu 6,7 % e 4,8 , respetivamente. Em contrapartida, nos planos até 250 Mbps, o preço por megabit subiu 22,1 %, reflexo da menor oferta: 71 pacotes em 2025, contra 160 no ano anterior.

Imagem: Internet

Ajustes das principais operadoras

A Claro reduziu o valor dos planos até 500 Mbps para 79,90 e 99,90 reais, respetivamente. A Tim baixou o pacote de 1 Gbps para 159,99 reais, enquanto a Vivo manteve os preços praticados em 2024.

De acordo com o estudo, a combinação entre avanço da fibra óptica e competição comercial tem impulsionado velocidades mínimas mais altas e tarifas mais competitivas nos segmentos intermédios da banda larga brasileira.