Nvidia revela chip Rubin CPX para acelerar criação de vídeo e código com IA
A Nvidia anunciou que colocará no mercado até ao final de 2025 o Rubin CPX, um novo processador de inteligência artificial concebido para tarefas de elevada complexidade, como geração de vídeo e programação assistida.
Arquitetura Rubin substitui Blackwell
O Rubin CPX assenta numa arquitetura de próxima geração que sucede à plataforma Blackwell, atualmente o topo de gama da fabricante norte-americana. De acordo com a empresa, o novo desenho integra numa única unidade várias fases do fluxo de trabalho de IA — descodificação, codificação e inferência — reduzindo a latência nas operações e aumentando a eficiência energética.
Entre os desafios que o chip pretende resolver está o processamento de até um milhão de tokens necessários para analisar uma hora de vídeo, volume que sobrecarrega as unidades gráficas tradicionais. A consolidação das etapas de processamento deverá suavizar esse constrangimento e permitir modelos mais avançados.
Retorno financeiro e posição no mercado
Durante a apresentação, a Nvidia estimou que um investimento de 100 milhões de dólares em sistemas baseados no Rubin CPX poderá traduzir-se em receitas de cerca de 5 mil milhões de dólares, projeção que visa responder às crescentes exigências dos investidores sobre o retorno do capital afeto a infraestruturas de IA.
Imagem: uol.com.br
O anúncio surge num contexto em que a corrida por soluções de inteligência artificial mantém a Nvidia como a empresa de maior capitalização bolsista do mundo, apoiada numa quota dominante do segmento de chips especializados.
